terça-feira, 20 de março de 2012

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COMUNGAR



COMUNGAR



Uma das experiências mais sagradas e belas por que passa a maioria dos homens é a união física e espiritual com seu parceiro. Os primeiros contatos, as descobertas pessoais, as expectativas de alegria e comunhão são realmente difíceis de serem descritas em sua extensão.
Olhos que brilham, corações descompassados, o toque das mãos vão revelar aos dois as energias que trocam nestes momentos. Energias criadoras que os sustentarão em amor, confiança e solidariedade.
Em geral esta experiência ocorre quando jovens, no despertar da vida.
Magnífico é o percurso destas emoções que se transfiguram em admiração, onde o encontro destes seres é alimentado pela segurança e respeito, onde as descobertas já ultrapassaram o campo físico puramente e perseguem o desvendar de um olhar, onde o impulso é o de adivinhar o que mais fariam para agradar ao outro: filhos, amigos, parentes são alertados para não se comportarem desta ou daquela forma, na tentativa de poupar o parceiro. Sabem ambos o significado maior de se doarem mutuamente. Um chinelo aos pés da cama, um chá sob as cobertas, livros, revistas, contos, projetos acabados, planos para uma nova etapa. Um amor maduro que se recolhe no aconchego desta união.
Um toque suave, terno, sem palavras traduz a intenção de desejos não revelados, mas compreendidos.
A união é eterna e plena. Destino comum à criação. O que aqui desperta é pálida imitação daquilo que entreve o espírito, tendo como ferramenta o tosco campo vibratório da matéria.
E mesmo assim comungamos em maior plenitude na glória do amor infinito do Pai.
Neste globo azul, ainda que seja um ato onde a criatura não consegue discernir a sua total extensão, ele não deixa de ser a maior plenitude e êxtase que o ser aqui alcança.

Autor Desconhecido

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